Cardio-oncologia

A cardio-oncologia pediátrica é uma subespecialidade médica que se concentra no cuidado dos pacientes pediátricos com câncer e suas complicações cardíacas relacionadas.

Isso inclui avaliar e gerenciar os efeitos dos medicamentos utilizados no tratamento do câncer no coração e nos vasos sanguíneos, bem como o monitoramento e tratamento de qualquer doença cardíaca preexistente que possa ser afetada pelo tratamento do câncer. 

É uma área de atuação médica crescente, devido ao aumento do número de crianças sobreviventes ao câncer.

Os tratamentos oncológicos podem ser bem invasivos para o organismo de uma maneira geral. Diversas áreas do nosso corpo podem sofrer com os efeitos dessas abordagens terapêuticas, principalmente o coração, causando a chamada Cardiotoxicidade.

Isso ocorre a partir de danos ou alterações no músculo cardíaco, que pode, inclusive, ficar enfraquecido após os tratamentos. 

Nesse sentido, uma das consequências mais graves identificadas é a Insuficiência Cardíaca, que acaba comprometendo a circulação de sangue pelo corpo e prejudicando a qualidade de vida do paciente.

Ainda, outros possíveis resultados negativos relacionados aos tratamentos do Câncer incluem:

• Hipertensão Arterial;
• Insuficiência Coronária Aguda (Infarto);
• Arritmias Cardíacas;
• Eventos Tromboembólicos;

A cardiotoxicidade é o dano no coração causado por medicamentos utilizados no tratamento do câncer. Isso pode ocorrer durante ou após o tratamento e pode ser agudo ou tardio. A cardiotoxicidade aguda é geralmente reversível e pode ser tratada com medidas de suporte, enquanto a cardiotoxicidade tardia pode ser irreversível e pode levar a complicações graves, como insuficiência cardíaca.

Os tratamentos oncológicos que podem causar cardiotoxicidade incluem:

Quimioterapia: alguns agentes quimioterápicos, como a doxorrubicina e a epirrubicina, podem causar danos no miocárdio (músculo cardíaco) e no endocárdio (membrana que reveste o coração).

Radioterapia: a radioterapia pode causar danos no miocárdio e no endocárdio, especialmente quando é administrada na região do tórax, onde se encontra o coração.

Imunoterapia: alguns medicamentos que atuam diretamente no tumor podem causar danos no coração, como inflamação cardíaca.

O tratamento depende do tipo e da gravidade do dano no coração, bem como da condição geral do paciente. É importante notar que a cardiotoxicidade pode ser irreversível, e a recuperação pode ser limitada. Por isso, é crucial monitorar regularmente os pacientes submetidos a tratamentos oncológicos que possam causar danos cardíacos e identificar precocemente os sinais de cardiotoxicidade.

Algumas estratégias de tratamento comuns incluem:

• Medidas de suporte: se a cardiotoxicidade é leve e ocorreu recentemente, o tratamento pode incluir medidas de suporte, como o uso de diuréticos para reduzir o inchaço, ou o uso de medicamentos para baixar a pressão arterial.

• Suspensão ou redução da dosagem do medicamento: se a cardiotoxicidade é causada por um medicamento específico, a dosagem pode ser reduzida ou o medicamento pode ser suspenso.

• Tratamento da doença cardíaca: se a cardiotoxicidade causou uma doença cardíaca, como insuficiência cardíaca ou arritmia, o tratamento pode incluir medicamentos para controlar essas condições.

• Terapia com medicamentos específicos: alguns medicamentos são usados para prevenir ou tratar a cardiotoxicidade causada pela quimioterapia.

• Terapia de suporte: pacientes com cardiotoxicidade podem precisar de terapia de suporte, como fisioterapia ou terapia ocupacional, para ajudar a recuperar a função cardíaca.

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